São seis anos trabalhando nas comunidades carentes de São Paulo. Mas mais que doar seu tempo, as voluntárias distribuem bem estar e melhoria na qualidade de vida. Os bairros Jardim Boa Vista e Morumbi recebem a visita das terapeutas mensalmente, que atendem cheias de alegria em média 50 pessoas por dia.
Os encontros unem uma palestra introdutória e depois uma sessão com umas das terapeutas em seguida, recebem o frasco com os florais adequados, iniciando seu tratamento com as flores do Dr. Bach. Os pacientes voltam pra casa com o que for mais indicado para o seu caso.
Maria Aparecida das Neves é a idealizadora deste trabalho social, e começou o trabalho voluntário no Projeto Re-Criança da Secretaria Estadual do menor, em 1999. Ali, ao cuidar de menores carentes, ela descobriu que além de psicóloga precisava ser também mãe, zelar pelas crianças, ajudar na educação, apresentação (estética), como se portar numa entrevista de emprego.
Aprendeu também que um trabalho social vai além de executar bem uma função. É preciso ter consciência do que é responsabilidade social – e transmitir isso a quem está à nossa volta. Desde então, dentro de suas possibilidades, Maria Aparecida dedica-se a devolver às comunidades carentes um pouco de dignidade e esperança.
A terapeuta floral Maria Aparecida conta com a ajuda de 10 voluntárias nos atendimentos realizados nas comunidades e os moradores do bairro Jardim Boa Vista aproveitam a boa oportunidade para alcançar uma melhora no quadro de seus problemas diários. A moradora Elizabeth, de 49 anos, optou por Florais de Bach, pois não há efeitos colaterais e afirma que o casamento entre conversa com os terapeutas e os florais. “O mês de Janeiro eu fiquei sem vir no projeto, e senti muita falta tanto das meninas quanto dos florais”, comenta Elizabeth.
As fórmulas são direcionadas de acordo com que as terapeutas ouvem dos pacientes, por isso, Elizabeth vem sempre. “Porque cuido de um problema e logo vem outro, aí muda o floral…”, afirma Elizabeth.
Dona Flora de 60 anos diz que os Florais de Bach “viraram coisa do dia a dia” e que entre os afazeres domésticos e o trabalho na lanchonete da família, ela sempre acha um tempinho, e não deixa de ir ao Projeto que ela frequenta “a mais de 3anos quando o filho sofreu acidente e perdeu a perna, o floral lhe trouxe consolo e força para seguir adiante”, conta Flora. Com a perda do marido, ela precisava falar do que sentia e ali encontrou conforto para poder conversar.
O depoimento de Maria Humilde Dias Pereira é de muitos agradecimentos pelas mudanças no seu comportamento graças aos encontros e aos Florais. “A minha sorte foi esse floral na minha vida, eu era brava. Foi uma benção. Logo no primeiro vidro eu já senti diferença”.
Venha fazer parte dessa família. Seja voluntária deste projeto, ajude a quem precisa.
