Já ouviu falar em Transtorno Afetivo Sazonal?

Já ouviu falar em Transtorno Afetivo Sazonal?
26 de abril de 2018 Maria Aparecida

No inverno, sobretudo nos países onde a estação registra temperaturas muito baixas, é muito comum encontrar pessoas com um transtorno de humor chamado “Transtorno Afetivo Sazonal”. São pessoas mentalmente normais que relatam ter, durante o inverno, dificuldade de acordar pela manhã, náuseas, apetite em excesso – com especial desejo por carboidratos – muito sono, falta de energia, dificuldade de concentração e falta de vontade de se relacionar com outras pessoas, entre outros sintomas.

Este quadro pode ser confundido com a depressão, mas há uma diferença importante: o quadro só acomete a pessoa nos meses de inverno, ou seja, é sazonal.  Segundo os médicos, há várias causas que desencadeiam este quadro, mas um deles chama atenção: níveis reduzidos de serotonina, dopamina e noradrenalina.

Alguns dos tratamentos comuns são a terapia de luz, suplementos de vitamina D e antidepressivos. No entanto, os óleos essenciais também podem ser de grande utilidade. Pesquisadores do Transtorno Afetivo Sazonal atestaram que, quem sofre deste mal, tem aumento na sensibilidade olfativa, especialmente na narina direita, que corresponde ao lado direito do cérebro. Isto favorece a ação dos óleos essenciais, especialmente quando inalados.

Em um artigo de 2013, pesquisadores da Universidade de Xiamen, na China, atestaram: “A maioria dos estudos, assim como a experiência clinicamente aplicada, indicaram que vários óleos essenciais, como lavanda, limão e bergamota, podem ajudar a aliviar o estresse, a ansiedade, a depressão e outras doenças como os transtornos de humor. Mais notavelmente, a inalação de óleos essenciais pode comunicar sinais ao sistema olfativo e estimular o cérebro a produzir neurotransmissores – como a serotonina e dopamina – regulando ainda mais o humor”.

A pesquisa comprova não só a ação terapêutica dos óleos essenciais, mas também como a inalação é eficiente para as funções neurológicas. É a ciência dando à Aromaterapia, pouco a pouco, o lugar que ela merece.